50 anos de história em um pedaço de bolo ou: "quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram" (Mt 25,40)
A segunda celebração em Ação de Graças pelos 50 anos de vida sacerdotal do Pe. Moacir aconteceu neste domingo, dia 10 de Janeiro, na paróquia de São José, Bairro Alto Luminoso, Cascavel. Estiveram presentes os padres Airton (Vigário Episcopal da Região Praia), Aldenor (Pároco de São José - Alto Luminoso), Daniel Morais (Pároco do Mondubim - Fortaleza) e Evando (Pároco de Aracoiaba).
Mesmo com ameaça de chuva, a celebração foi campal. Preparada com esmero pela comunidade local com a ajuda de outras pessoas de Cascavel que manifestaram seu carinho e reconhecimento pelo trabalho missionário do Pe. Moacir. Toalhas personalizadas embelezavam o altar juntamente com as estolas preparadas exclusivamente para os 50 anos celebrados. A Alto Luminoso iluminou-se para acolher quem tanto se gastou pelo bem das comunidades de Cascavel. No meio da celebração a chuva ameaçou e obrigou a assembleia prevenida a abrir seus coloridos guarda-chuvas. Mas nem deu pra molhar. A explosão de um transformador de energia deixou parte da cidade às escuras mas, o Alto continuou Luminoso e não foi atingido pelo apagão. Em seu discurso, Pe. Moacir, como que zombando das ameças de chuva e escuridão, falou: "já celebrei na chuva, já celebrei no sol, já celebrei no escuro, já celebrei sem som..." Depois das homenagens, na conclusão do discurso, não podia faltar a melodia alegre e cheia de emoção, puxada pelo homenageado e cantada pela multidão: "As andorinhas voltaram e eu também voltei, pousar no velho ninho que um dia aqui deixei".
Mesmo com ameaça de chuva, a celebração foi campal. Preparada com esmero pela comunidade local com a ajuda de outras pessoas de Cascavel que manifestaram seu carinho e reconhecimento pelo trabalho missionário do Pe. Moacir. Toalhas personalizadas embelezavam o altar juntamente com as estolas preparadas exclusivamente para os 50 anos celebrados. A Alto Luminoso iluminou-se para acolher quem tanto se gastou pelo bem das comunidades de Cascavel. No meio da celebração a chuva ameaçou e obrigou a assembleia prevenida a abrir seus coloridos guarda-chuvas. Mas nem deu pra molhar. A explosão de um transformador de energia deixou parte da cidade às escuras mas, o Alto continuou Luminoso e não foi atingido pelo apagão. Em seu discurso, Pe. Moacir, como que zombando das ameças de chuva e escuridão, falou: "já celebrei na chuva, já celebrei no sol, já celebrei no escuro, já celebrei sem som..." Depois das homenagens, na conclusão do discurso, não podia faltar a melodia alegre e cheia de emoção, puxada pelo homenageado e cantada pela multidão: "As andorinhas voltaram e eu também voltei, pousar no velho ninho que um dia aqui deixei".
Dois gestos de partilha marcaram a celebração bem no estilo da vida doada gratuitamente pelo aniversariante. O primeiro foi a doação da coleta para ajudar um irmão necessitado, vítima do câncer, que está vivendo em situação de grande dificuldade. O segundo gesto foi, mais uma vez, profético: durante toda a celebração um jovem embriagado, talvez drogado, falava alto, interferia, proclamava "aleluia Jeová", incomodava deveras os presentes. Mas, ao partir o bolo, o Reino de Deus se manifestou como nas palavras de Jesus que dizia: "os últimos serão os primeiros". E o jovem bêbado e talvez drogado recebeu o primeiro pedaço da mãos do sacerdote jubilado que mais uma vez nos ensinou a proclamar: "entre nós está e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos".
Estes gestes de profecia sempre estiveram presentes na vida do Padre Moacir. Não poderia ser diferente, numa festa dedicada a ele. Devemos seguir aos caminhos e aos exemplos desses homens que assim como ele, Padre Zé Maria e tantos outros, deram testemunho com a sua vida, de amor aos irmãos.
ResponderExcluirParabéns ao Padre Moacir pelos 50 anos de vida consagrada a Deus e aos irmãos. Parabéns ao Padre Evando, por poder participar de momentos são lindos. Parabéns para nós, que temos a graça de poder contar com um pastor tão comunicativo e sensível aos sinais de Deus.